Notícias!!

terça-feira, outubro 31, 2006

Cinto de segurança.

Você sabia que acidentes de trânsito na década de 90, segundo comentário do DR.Osvandré Lech, é a terceira causa de números de morte no Brasil, perdendo apenas para doenças cardiovasculares e câncer.alguns dados foram identificados segundo o autor.
"1) mais da metade dos acidentes de trânsito com morte ocorrem a velocidade igual ou inferior a 64 km/h; 2) 65% dos acidentes fatais e 80% dos acidente em geral ocorre num raio de 40km do local de residência das vítimas; 3) o impacto numa velocidade de 50km/h será igual a queda do 4º andar de um prédio - o cinto ameniza em 70% este impacto; 4) acidentes que envolvem incêndio ou queda na água são apenas 0,5% do total. O cinto evitará que o indivíduo bata a cabeça, permitindo racionar com rapidez. Portanto, em ambas as situações, o cinto é uma garantia e não uma ameaça."sugiro clicar no link acima para maior detalhes.

domingo, outubro 29, 2006

Valeu Requião , boa sorte!!

Acidentes de trânsito.

As características de acidentes de trânsito no Brasil, estão aqui resumidamente exposto para os leitores, estudos do Hospital Sarah de Brasília e Salvador concluiram que a maiores vítimas de acidentes de transitos são homens 71,7%, solteiros 54%, residentes em áreas Urbanas 91,8%, este predomínio de sexo masculino de 7 homens para 3 mulheres, estátisticas esta corroboradas por estatísticas nacionais e internacionais. Em 1998 73,2 do total de acidentes de trânsito no Brasil eram do sexo masculino, sendo que a faixa etária que mais sofreu foi entre 30 - 39 anos. Dados estátisticos levantado por este hospitais maiores detalhes sugiro leitura completa do levantamento do Hospital Sarah. Clique em prevenção e depois em pesquisa.







quinta-feira, outubro 26, 2006

Extrema Pobreza.

Assistí este vídeo no blog do Nonato, acho que você também deveria assitir e refletir. Vídeo de forte emoção .

.

domingo, outubro 22, 2006

Reabilitação do ombro-fortalecimento do manguito rotador.




Durante a abdução do ombro a cabeça do úmero se eleva superiormente em relação a fossa glenóide devido a contração do deltóide. Os músculos do MR (manguito rotador), contribuem para a estabilidade articular gerando uma força oposta ao deltóide, centralizando assim a cabeça umeral. Jobe classifica os músculos do MR como protetores da gleno-umeral , os músculos escapulares como pivôs ( alinhamento da escápula para manter o eixo fisiológico). O deltóide como posicionador e o grande dorsal e peitoral como propulsores.

Ao movimento de elevação do braço em plano de escápula, o infra espinhoso contrai-se com 20% da máxima força isotônica (MFI). Já o supra espinhal tem contração constante de 40% da MFI. As ações equilibradas e simultâneas do infra espinhal,redondo menor e sub escapular, limitam com eficácia a translação superior da cabeça do úmero ao produzir um momento em torno da gleno-umeral, que auxilia no movimento de elevação do braço.

Burkart, relatou resultados satisfatórios com tratamento conservador em pacientes com ruptura completa de do supra espinhoso na presença de um Infra espinhoso normal.

È possível que fortalecimento dos músculos do MRinferior (Infra espinhal,Redondo menor e sub escapular)resulte em aumento da capacidade de resistir a força resultante do deltóide, permitindo a recuperação da atividade em certos pacientes com ruptura do supraespinhal.

Estre conceito é reforçado por outros autores que garantem artrocinemática normal da gleno-umeral em pacientes com ruptura do supra espinhal e contração eficaz dos músculos do MR inferior e dos pivôs da cintura escapular. Ferreira e Cols, Obtiveram 54% de bons resultados em sua casuística e concluíram que a presença de lesão de MR acarreta pequena limitação funcional, sendo que nem todas são cirúrgicas e que a fisioterapia deve anteceder a condulta operatória.

Os maus resultados deste estudo são múltiplos e incluem:

A- não adesão ao programa de exercício

B- super uso do membro envolvido ( origem ocupacional)

C- persistência da dor.leia ombro doloroso.

Fukuda afirma que a maoria das lesões parciais do MR na superfície bursal não apresentam resultando satisfatório com tratamento conservador.

Idade não foi um fator determinante e preponderante de bons e exelentes resultados.

O fator ocupacional foi mais determinante. Também foi apresentado que pacientes com ruptura compleas do MR podem apresentar elevação ativa normal do braço. Principalmente após um programa de reabilitação dos músculos pivôs e propulsroes da cintura escapular.

quarta-feira, outubro 18, 2006

DOR NO COTOVELO-SÍNDROME DO SUPINADOR.


Anatomia/
O nervo radial localíza-se junto ao septo intermuscular do braço, passando entre o músculo braquial e braquioradial e extensor radial longo do carpo, entrando no antebraço em frente ao capitélio e a cabeça do rádio. Antes de passar entre as duas partes (superficial e profunda) do músculo supinador, o nervo radial emite ramos que inervarão o braquial, o braquiorradial, o extensor radial longo do carpo, o nervo radial emitirá ramos que inervará o próprio supinador, extensor longo dos dedos, extensor próprio do 5º dedo, extensor ulnar do carpo, extensor longo do polegar,extensor próprio do indicador, abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar, e extensor do polegar.A Arcada de frohse é um arco fibroso presente em aproximadamente 30% das pessoas na borda proximal do músculo supinador.O nervo radial divíde-se em dois ramos:
sensitivo e motor.
















A etiologia/

a etiologia (causa) é a compressão que o ramo motor sofre ao cruzar estas duas estruturas, as arcada e Frohse e músculo supinador, ou deve-se a compressão circundantes, tais como bursa aumentada de volume, cistos, tumores, fraturas viciosamente consolidadas, hipertrofias musculares, movimentos repetitivos de pronosupinação com força.

Sintomas/

dor no terço proximal do antebraço, que se exacerba durante o esforço, diminuição da força ou mesmo paralisia dos músculos inervados pelo ramo motor(nervo interósseo posterior após a passagem pelo músculo supinador). O diagnóstico diferencial é realizado com os processos inflamatórios do cotovelo (artrite Reumatóide, contusões, etc)Epicondiloalgia-Cotovelo de tenista, também chamada de Tennis Elbow.

Diagnóstico/

Nem sempre é fácil devido a similidade com outras patologia, no entanto exames como eletromiografia dinâmica, já que em repouso o exame poderá ser normal.

Tratamento clínico/

Inicialmente é sempre conservador:

Antiinflamatório não estoroidais entre 15 a 20 dias.

Fisioterapia/( condulta pessoal)Dr. Ricardo Sena.

Calor local- utilizo hidrocolactor-porém outros recursos também podem ser utilizados, tais como microondas e ondas curtas-CUIDADO! Se o paciente estiver com quadro agudo poderá haver piora dos sintomas. Sugiro calor superficial compressas quentes, infra vermelhos , parafina .
Massagem miofacial-Crochetagem mioaponeurótica- ( abrir as fascias)
corrente analgésicas-Utilizo Ultra exitante por 10 minutos com o objetivo analgésico, mirrelaxante, drenagem de edemas locais.
Ultra som combinado com interferencial para dinamizar o efeito analgésico, miorrelaxante, e também drenagem de edema.
crioterapia - tem efeito analgésico, vasocontrictor e inibe formação de novos edemas locais perineurais.
Alongamentos dos músculos extensores devem ser leves e indolores, reservo estes para uma fase mais tardia, onde ja existe um controle da dor.

Tratamento cirúrgico/

Geralmente é de exceção, o objetivo é a liberação do nervo, das estruturas causadoras da compressão, além da liberação, os cirugiões aconselham a microneurólise do nervo radial, que permite o retorno mais rápido às funções.

fonte: Folder informativo: Dr. Osvandré Lech.

sábado, outubro 14, 2006

Dor lombar, melhora espontâneamente?

A melhora da dor lombar é contribuida também pela melhora espontânea, sou seja trata-se de uma dor autolimitada. O objetivo do tratamento é dar mais conforto, pois ficar sentindo dores horríveis na coluna é muito desconfortante. Nachelson (1976) relata que 80% das pessoas experimentam algum tipo de dor lombar em algum momento da vida. Dixom (1980 )confirma que a dor lombar é autolimitada, e em seus trabalhos identificou que de cada 10 casos 9 deles a dor terá curto período de tempo e não exigiria atenção médica, seus estudos revelaram:
44% estavam melhora em 2 semanas
86% estavam melhor em um mês.
92% em dois meses.
Portanto apenas 8% das pessoas apresentam dor superior a 2 meses.

No entanto o que referí no início do texto, está relacionado com o conforto do paciente proporcionado pelas várias modalidades de tratamento, e é claro a dor não irá ficar atormentado a pessoa muito tempo, ninguém paga para ver a dor melhorar espontâneamente.

terça-feira, outubro 10, 2006

Dor lombar e achados radiológicos.


Veja este texto científico interessante sobre comparação sobre achados radiológicos e dor lombar -La Rocca e Macnab (1969) , avaliaram as alterações degenerativas , radiológicas e dor lombar. O estudo foi realizado em 150 pessoas SEM nenhuma história de dor lombar . Foi encontrado radiografias perfeitamente normal sem qualquer alterações degenerativas em 7,3% e foram encontradas 84,6% de alterações degenerativas.Por outro lado , um outro grupo de 150 pessoas em licença médica devido a dor lombar foram encontadas 98% de radiografias com alterações degenerativas e o restante de 2% perfeitamente normais. Conclui-se nesta amostra que a dor lombar não está necessariamente sustentada por alterações degenertavicas radiológicas, porém como também conclui que grande chance de lesões degenerativas produzirem algum tipo de dor lombar. Este estudo vem de encontro ao que pensamos sobre dor lombar, o dignóstico da dor e sua origem devem sempre se sustentar na maioria das vezes na história clínica do paciente e propedêutica de avaliação, outra diferença é a experiencia do avaliador , quanto mais experiente maior chance de cura dos sintomas.

sugestão de leitura:

hérnia de disco.

desalinhamento de vértebras.

Síndrome dolorosa miofacial.

dor lombo glútea.

sábado, outubro 07, 2006

Infiltração no tendão.

· Efeito do Corticóide em tendões previamente traumatizados.

Introdução:

Faz parte do dia a dia do Ortopedista o procedimento de infiltração de corticosteróide nas reações inflamatórias mais diversas, como tendinite(De Quervain), epicondilites, bursites olecranianas, artrites metacarpo falangeana(base do polegar,etc), cistos em geral. O uso exagerado deste procedimento traz lesões aos tecidos infiltrados.

Material e método:

Foram 20 ratos da linhagem “wistar”.

Foram feitos 4 grupos.

Grupo 01: Grupo controle. Para estudo anatomopatológico e teste de resistência.

Grupos restantes: Foram submetidos a trauma na região músculo- tendínea do trícepes sural. Após isto foi realizada infiltração em 3 séries: Uma após o trauma

Uma semana após

Duas semanas após.

Grupo 02: Foi realizado trauma no tendão e foi isolada para estudo.

Grupo 03: Foi realizado trauma no tendão e foi realizado infiltração como xilocaina no esquema acima mencionada.

Grupo 04: Foi realizado trauma no tendão( sempre utilizado esquema idêntico para ambos os grupos). Foi realizado infiltração com xilocaina e corticóide.

Dosagem: Xilocaina 2% sem vasoconstietor

Corticóide 40mg/ml metilpredinsolona.

Teste de Resistência.

Foi ligado a um dinâmetro a unidade osso-trícepes-osso.

A esse teste foi anexado um recipiente com água destilada a uma razão constante de 2.07ml/s. O aumento da vazão da água destilada aumenta a resistência exercida sobre a unidade músculo- tendínea.

Anatomopatólogica:

Cortes dos tecidos visualizados em microscópio, corantes: duas preparações.

1- Tricoma de Gomori: Visualiza colágeno de verde, fibras musculares de vermelho e núcleo de preto.

2- Hematoxilna e Eosina: Para evidenciar melhor o núcleo e o citoplasma.

Resultados:

A- Teste de resistência

· Série 24 horas- Não houve redução significativa na resistência pro grupo trauma (2) comparado com o grupo controle. Os grupos 3 e 4 tiveram uma redução de 22,5% e 21,1%, respectivamente.

· Série de uma semana- Diminui ainda mais a resistência do grupo corticóide para 58%, 40% para grupo 2 e 42% para o grupo 3. Quando comparados com o grupo controle 1.

· Série de duas semanas- Embora permaneça ainda a diminuição da resistência dos grupos 2, 3 e 4 com valores 14,6%, 14,6% e 37,5% respectivamente, houve aumento da resistência em relação á semana anterior.

· Série de 3 semanas: Embora com o descontínuo das infiltrações os grupos 3 e 4 permaneceram com a resistência diminuida.

· Série de 4 semanas: O grupo 4 permaneceu com 29,38% com diminuição da resistência em relação aos demais grupos.

B- Anatomopatológico

· Série 24 horas:

Grupo 2: Acentuado infiltrado inflamatório com leve predomínio de neutrófilo.

Grupo 3: Grande predomínio de neutrófilo.

Grupo 4: Polimornucleares e fibrina no tecido infiltrado.

O grupo 4 apresentou maior área de hemorragia, necrose e edema entre fibras musculares e tendão.

· Série uma semana:

Grupo 2 e 3: Não há infiltrado inflamatório nas fibrs musculares. No grupo 3 há ainda raríssimo neutrófilo e discreta proliferação fibroblástica.

Grupo 4: Apresenta área de edema acentuada, áreas com edema acentuada e degeneração basófila, necrose, hemorragia e infiltrado inflamatório.

· Série duas semanas:

Nos grupos 2, 3 e 4 há proliferação fibroblástica e instiocitária.

Grupo 4: Discreto infiltrado inflamatóro do tecido fibro-adiposo.

· Série três semanas:

Grupo 2, 3 e 4 estão livres do processo inflamatório.

Proliferação de fibroblasto.

· Série de quatro semanas:

Grupo 2, 3 e 4, o tendão esta livre de célula inflamatória.

Conclusões

1- A infiltração local com corticóide associado a xilocaina após trauma, leva a um acentuado infiltrado inflamatório, com predomínio de neutrófilo, fibrina, hemorragia, necrose, edema entre fibras musculares e tendão nas primeiras 24 horas.

2- Essa degeneração permaneceu por 2 semanas, quando já se observava proliferação fibroblástica e histlocitária de aspecto cicatricial na unidade músculo tendínea.

3- A diminuição da resistência tecidual foi observada de maneira significativa nas duas primeiras semanas.

4- A infiltração com xilocaina levou as lesões menos extensas do que a infiltração com xilocaina e corticóide.

5- No grupo de trauma isolada, foi observada processo inflamatório que perdurou entre 24 horas até a primeira semana, porém, sem necrose e leve diminuição da resistência musculotendínea.

6- Nos ratos, a infiltração de corticóide com xilocaina na unidade musculotendínea logo após traumatismo tem efeito deletérico observável sob o ponto de vista histológico e biomecânico.

Tal conclusão pode ser estendida a procedimento idênticos realizados no homem.

fonte: ArtigoDr. Osvandré Lech



quinta-feira, outubro 05, 2006

Incontinência Urinária-Tratamento sem cirurgia !!


FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA


Dra. GLAUCIA RITTER BREDA

Há muito tempo as algumas mulheres sofrem disfunções do assoalho pélvico que acabam evoluindo para Incontinência Urinária ou Fecal, distopias genitais, anormalidades do trato urinário inferior, disfunções sexuais, dor pélvica crônica, problemas menstruais, entre outros.

Embora pareça constrangedor falar sobre este assunto, é importante que a mulher que apresenta qualquer alteração que indica uma disfunção do assoalho pélvico, procure orientação profissional (ginecologistas, urologistas e/ou fisioterapeutas), e relate suas queixas sem constrangimento, pois, obtendo-se um diagnóstico precoce, o tratamento também será instituído precocemente, revertendo o quadro, ou pelo menos, adiando um tratamento cirúrgico.

A fisioterapia uroginecológica é uma especialidade que atua no tratamento dessas disfunções urogenitais, e anorretais, e é apontada como procedimento de primeira escolha, visto que, vários estudos têm mostrado a possibilidade desta intervenção evitar ou postergar o processo cirúrgico.

Num primeiro contato, cabe ao profissional esclarecer todas as dúvidas da paciente, conscientiza-la de todas as etapas do tratamento, da importância do mesmo, e principalmente, da necessidade em seguir todas as orientações e tarefas domiciliares e diárias, recomendadas durante os atendimentos.

Apesar da eficácia deste programa terapêutico ter sido exaustivamente comprovada, retirando muitas vezes a paciente da lista de intervenções cirúrgicas, ou seja, sanando o problema através do programa de reeducação perineal, existem casos específicos que requerem uma intervenção cirúrgica. Cabe ao fisioterapeuta e/ou ao médico detectarem esta necessidade e encaminharem a paciente para sua realização.

Alguns sinais podem indicar uma possível disfunção do assoalho pélvico, porém, é necessária uma avaliação profissional para o diagnóstico correto e o tratamento precoce. Entre os sinais e sintomas relatados, os mais comuns são:

- sensação de peso na vagina;

- disúria (dor ao urinar);

- alteração da micção (maior freqüência ou retenção de urina);

- sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;

- cistite (inflamação e/ou infecção na bexiga);

- Incontinência Urinária (perda de urina involuntariamente, principalmente quando ri, tosse ou espirra);

- dispareunia (dor durante o ato sexual);

- prolapsos (queda, exteriorização de estruturas pélvicas, popularmente conhecidas como: “bexiga caída”, “útero caído”, entre outros).

As disfunções do assoalho pélvico acometem mulheres nas diferentes faixas etárias, porém, sua maior incidência é na perimenopausa, menopausa e pós-menopausa, onde a produção do hormônio estrogênio diminui consideravelmente, podendo até mesmo zerar, neste período. Fase esta, que se torna comum o início da reposição hormonal.

As disfunções do assoalho pélvico começam com a simples “fraqueza” das estruturas musculares que compõem o assoalho pélvico, que poderia ser revertida através de um programa simples de reeducação perineal, se detectado precocemente. A falta de informação sobre este importante assunto acaba levando um número cada vez maior de mulheres a apresentarem Incontinência Urinária, principalmente ao esforço, condição esta que evolui para uma situação de vida extremamente limitante, seja profissional ou social.

A atuação fisioterapêutica se faz isoladamente, associada ao tratamento medicamentoso, ou até mesmo, ao tratamento cirúrgico. Em qualquer situação, o tratamento fisioterapêutico atua basicamente na Reabilitação do Assoalho Pélvico, musculatura responsável pelo suporte dos órgãos pélvicos, principalmente frente às variações de pressão intra-abdominal, havendo portanto, uma relação de sinergia entre as musculaturas perineal e abdominal.

As principais técnicas utilizadas na Fisioterapia Uroginecológica são:

- Terapia comportamental;

- Consciência Corporal (principalmente perineal – assoalho pélvico);

- Terapia Manual (em região pélvica e genital);

- Cinesioterapia (exercícios em solo ou com bola);

- Orientações e terapia educacional para suas atividades de vida diária;

- Uso de Cones Vaginais;

- Eletroterapia (que atualmente, esta área conta com modernos aparelhos, oferecendo excelentes resultados nos tratamentos;

- Ginástica Hipopressiva (principalmente no tratamento da Incontinência Urinária);


Entre os aparelhos de eletroterapia mais utilizados, estão:

- Biofeedback Eletromiográfico e o de Pressão (Perineômetro)








- Aparelhos de ELETROESTIMULAÇÃO NEUROMUSCULAR (EENM): com diversas funções, entre elas, a de fortalecer a musculatura e causar analgesia, quando necessário.









O tratamento fisioterapêutico não pode deixar de buscar uma reeducação postural global, devido aos sinergismos musculares existentes entre, musculatura abdominal, assoalho pélvico e músculos respiratórios. E o trabalho de fortalecimento deve evoluir de posturas sem a ação da gravidade (sentada, deitada) para a ortostática (em pé), que é a postura na qual há o maior número de queixas de perdas urinárias.

Veja nas figuras abaixo algumas das posturas realizadas durante a GINÁSTICA HIPOPRESSIVA:









A Fisioterapia Uroginecológica e Obstétrica é de grande importância no atendimento às gestantes, e também no pós-parto. O tratamento fisioterapêutico durante a gestação traz benefícios como, a diminuição dos sintomas de desconforto da gravidez; o controle da ansiedade e depressão, com a orientação da gestante sobre o trabalho de parto, reduzindo, portanto, o tempo de evolução do mesmo. Auxilia também na manutenção da postura da coluna vertebral, reduzindo desconfortos e promovendo adaptações biomecânicas mais eficientes através dos exercícios. A fisioterapia tem papel primordial no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, preparando-a para o momento do parto, reduzindo portanto, as alterações musculares citadas inicialmente no texto.

No pós-parto imediato, a fisioterapia visa melhorar a tonicidade dos músculos abdominais e pélvicos; conscientizar as puérperas sobre a importância da continuidade dos exercícios; auxiliar a mãe através de normas higiênicas, cuidados com as mamas, incentivo ao aleitamento materno, orientações posturais, funções intestinais e miccionais, vida sexual, retorno às atividades físicas e de vida diária. Mais uma vez volto a reforçar a idéia de que, o primeiro passo a seguir no pós-parto imediato, é a REABILITAÇÃO PERINEAL, antes mesmo de iniciar o fortalecimento abdominal, principalmente, se foi realizado parto normal, e se foi necessária a realização de episiotomia.

Procurar o médico regularmente e relatar as queixas, sem constrangimentos, é a melhor arma contra problemas futuros, que se não diagnosticados e tratados, deixam de ser apenas uroginecológicos, evoluindo para problemas psicológicos e sociais, levando a um grande índice de exclusão social.

A FISIOTERAPIA tem uma atuação fundamental nesta área, apesar de pouco divulgada e reconhecida, muitas vezes, pelos próprios urologistas e ginecologistas. Para melhor atender estes pacientes, atualmente existe a ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA, para formar profissionais habilitados e capacitados para atuar juntamente com outros profissionais, e oferecer o melhor tratamento para os pacientes que necessitam de tratamento uroginecológico.

Dra. GLAUCIA RITTER BREDA

CREFITO 8 – 2499 LTTF

Graduada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

Especializanda em Fisioterapia em Uroginecologia pelo

CBES (Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos) – Curitiba - PR

E-mail para contato: glaucia_fisio2005@yahoo.com.br

domingo, outubro 01, 2006

Cabo longo do bícepes-Conceito atuais


Histórico:

LIPPMANN (1944) " estrutura sem importãncia a não ser que algo de errado ocorra com ele."

KESSEL (1977) " fácil de culpar , difícil de condenar".

Biomecânica:

Ativo em rotação externa, não em rotação interna
EMG-mais ativo em ABDUÇÃO/RE 90-132º.
Excursão de 3-4cm
Depressor estático (fraco)

Estabilizadores:

Goteria bicipital
ligamento córaco-umeral
músculo sub escapular
ligamento tranverso
peitoral maior

Patologias:
Tendinites
instabilidades
Rupturas isoladas

Causas ósseas:
goteira rasa
goteira estreita
osteófito
fratura

Tendão
esforçco repetitivo-degeneração.

Exame físico (testes)

Yergason (1931)
Speed (1939)
e outros

Diagnóstico por imagem:

Ultrassonografia
Ressonãncia magnética Nuclear.
artroscopia
Tomografia computadorizada

Tratamento/Tendinites.

conservador AINE p/ 15 dias
Fisioterapia com crioterapia na faze aguda
termoterapia local hidrocolactor-ultrasom-corrente analgésicas diadinâmicas de bernard
corrente interferencial
fase indolor (menor dor possível) fort. de manguito rotador com theraband progressiva(série de Neers).
reduzir esforços do dia a dia-tipóia na fase aguda por uma semana.
infiltração ??


Ruptura/

cirúrgico/

tenodese
Reinserção
acromioplastia

Considerações de Wayne Burkhead (dallas -EUA) sobre CLB.
"A CLB está associado a dor no ombro devido a sua relação com o arco córaco-acromial. A CLB funciona como um depressor estático e dinâmico da cabeça do umeral ; porisso a tenodese, como procedimento cirurgico único não é recomendada. A Tendinite do bícepes não é um fator iniciante da capsulite adesiva, como se imaginava no passado. A perda do mecanismo de excursão do CLB não é a causa primária da perda de mobilidade desta patologia. As estruturas estabilizadoras do CLB são o ligamento córaco-umeral, o manguito rotador, e o ligamento transverso. Ao pensar em patologia do bícepes, pense em compressão do manguito rotador".

Considerações de charles Neer (nova iork - EUA)

" os achados frequentes de ruptura total ou parcial da CLB(cabo longo do bícepes) associados a lesões maciças do manguito rotador evidenciam que a maioria das LMR(lesão de manguito rotador) são causadas pela compressão contínua e não pela circulação deficiente do músculo supra espinhoso; ou seja, a circulação alterada isolada do músculo supraespinhoso não causaria a ruptura do bícepes. Este achado evidencia que a maioria das LCB são causadas pelo " impigemente" , impacto , ou compressão.
mais detalhes sobre lesão do ombro emombro doloroso.

fonte:
Dr. osvandré lech . Ortopedista -Folder informativo
blogg-http://fisioricardosena.blogspot.com/
Apostila curso: Dr. Cézar Valenzuella-Fisioterapêuta