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terça-feira, julho 18, 2006

Dor no Cotovelo-Epicondiloalgia lateral.

fig .1
Trata-se de uma lesão resultante do estiramento e inflamção da inserção dos músculos extensores do punho e dedos, que teêm em comum a inserção na face lateral do cotovelo, também chamada de cotovelo de tenista, devido sua alta incidência de lesão nos tenistas, a dor começa de forma crescente, geralmente a pessoa e ou atleta relatam dores no cotovelo, ao pegar objetos, até mesmo um copo, quando chega nesta fase significa que pode haver uma grande degeneração de fibras colágenas na inserção dos tendões. Os paciente geralmente relatam que é uma dor irritante e em em casos graves ocorre dor mesmo ao repouso . Os indivíduos acometidos desta patologia, geralmente são pessoas que realizam força de apreenção com as mãos, de forma repetitiva e com força. Os profissionais mais acometidos são mecânicos, cabeleileiros, marceneiros, eletricistas, e jogadores amadores e profissionais de tenis de campo, neste último geralmente relacionado a forma incorreta de pegar na raquete, ou a mesma ser muito pesada para o porte atlético e forma física do tenista. A epicondiloalgia neste caso é a mais clássica, mas outras doenças podem simular uma falsa epicondiloalgia com por exe,plo SDM(síndrome dolorosa miofacial) do cotovelo, com a presença de trigger points do músculo supinador como na -fig.2-
fig.2


Falsa epicondiloalgia lateral clássica, provocado pelo trigger points do músculo supinador, muito comum , o quadro clínico é idêntico, a forma de tratamento também é um pouco diferente. O dignóstico geralmente é clínico e depende da experiência tanto do ortopedista e Fisioterapêuta.





Outra lesão no cotovelo na face lateral são as chamadas " Entrapment", que significa encarceramento do nervo, esta patologia é mais grave, sendo que em alguns casos só é possível a melhora com procedimento cirúrgico, chamado neurólise, normalmente acomete o nervo radial a nível de cotovelo, fig.3
Fig.3













Tratamentos/

Para a epicondiloalgia clássica, onde há compromentimento das fibras colágenas e processo inflamatório.
Fase aguda/
  • Repouso e imobilizador de punho para não tensionar o tendão.
  • antiinflamatório não hormonal.
  • infiltração (xilocaina + Dexametasona)
  • Fisioterapia nas modalidades:
  • 1-crioterapia
  • 2-correntes diadinâmicas
  • 3-corrente ultra exitante
  • 4-ultrasom.
* nesta fase não se recomenda nenhum tipo de exercício.
Fase crônica/

Nesta fase não significa que a doença se tornou crônica, mas sim seus sintomas são do tipo crônico.

idem ao anterior
podendo acrecentar exercícios leves de fortalecimento e alongamentos leves de forma indolor
modalidades termoterapêuticas superficiais podem serem empregadas nesta fase.

Epicondiloalgia miofacial/

Nesta patologia não há lesão do colágeno, mas sim uma hiperativação do trigger points do músculo supinador.O tratamento muda um pouco.

O médico ortopedista poderá infiltrar.(xilocaina+dexametasona) * nunca em atleta.
antiinflamatórios associados com relaxantes muscular.
Fisioterapia:
  1. termoterapia superficial com -Hidrocolactor- compressas quentes.
  2. liberação miofacial dos trigger points.
  3. Terapia combinada=ultrasom+Corrente interferencial.
  4. Corrente Ultra Exitante .
  5. Crioterapia, este deve ser usado com curidado, pois crioterapia por tempo prolongado pode ativar os pontos gatilhos, deve ser por tempo curto = 3 a 5 minutos aproximadamente.
  6. alongamentos e fortalecimentos+indolores.
Para os casos onde há compressão( neuropraxia do nervo radial), o critério de tratamento é diminuir o quadro inflamatório imposto pelo encarceramento do nervo , bem como diminuir o fator compressivo através de mobilização neural indolor. Os ortopediastas geralmente recomendam , medicação antiinflamatória, infiltração e fisioterapia. As modalidades fisioterapêuticas serão uma mesclagem de recursos acima mencionados, devendo-se respeitar as fase da doença , como por exemplo, se houver muito inflamação, não utilizar calor na fase aguda, e quando utilizá-lo, só o calor superficial, e as vezes micro ondas na fase mais crônica da doença, massagem para diminuir a tensão muscular na região, eletroterapia com diadinâmicas ,correntes ultra exitantes e interferencial são importante Os recursos obviamente dependem da experiência de cada fisioterapêuta . O Ultrasom é uma recurso muito valioso , podendo ser empregado na fase aguda de forma pulsada e fase crônica com ondas contínuas, porém cuidado com a utilização , devido a dor perióstea nesta região que é muito superficial, devendo-se se evitar passar sobre o epicôndilo, pois a lesão é mais distal cerca de 2 dedos. Os alongamentos para esta patologia de "Entrapment" são mais importantes que o fortalecimentos, no entanto esses alongamentos devem ser submáximos indolores . O ortopedista em caso de dúvida pode recorrer ao exame de Eletroneuromiografia que geralmente confirmam patologia compressiva no nervo radial , quando em estágio avançado, pode-se observar uma atrofia mucular do antebraço.


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