Notícias!!

terça-feira, junho 27, 2006

Lesão do Robinho-Seleção Brasileira.

foto ilustrativa
lesão de grau II.

A lesão do Robinho na seleção durante um treinamento ao que me parece e foi divuldado pelo proprio médico da seleção Dr. Runco, trata-se de uma lesão muscular muito frequênte no futebol e em outros esportes. As lesões musculares geralmente ocorrem quando há um esforço excessivo e a fibra muscular é supreendida ocasionando lesões que podem ocorrer em graus variados, os músculos biarticulares são os mais sucetíveis a esta lesão como por exemplo os músculos posteriores da coxa, como bícepes femural, semitendíneo, semimembranoso,os anteriores da coxa o mais lesado é o reto femural e na panturrilha o gastrocnémio é o mais sucetível, no caso da lesão de Robinho , parece ser próximo so quadril podendo ser o reto femural, ou mesmo os adutores, segundo alguns autores o futebol é o esporte que tem mais frequência de lesão muscular devido ao alto nível de intensidade que é submetido o atleta( jogador), normalmente atinge as fíbras de contração rápida
com fíbras do Tipo I, que são menos oxigenadas, porém com grande capacidade de explosão,como por exemplo o músculo Reto femural, já os músculo de fibra tipo II são mais oxigenados e são músculo que estão mais ligados ao controle postural, possuem contração lenta.
GRAUS DE LESÃO:

LEVES O GRAU I- afeta pequenos grupos de fibras musculares, geralmente não ocorre hematoma nem equimose, não há a presença de "gap" muscular, que é a ausência de fibra no local da lesão, a dor é leve que não incapacita para caminhada a cicatrização geralmente ocorre em torno de 7 a 10 dias.

MODERADO OU GRAU II- A dor é maior , a incapacidade funcional também , há dificuldade para caminhar, entrar no carro, levantar etc..., sempre há presença de hematoma, há lesão de um maior contingente de fibras musculares, pode-se sentir um "gap" discreto com a palpação do músculo. No exame de Ultrassonografia observa-se área com líquido (edema e sangue). O processo cicatricial é mais lento que o anterior ocorrendo em torno de 2 a 3 semanas, podendo o atleta iniciar atividade esportivas em torno de 30 dias.

GRAVES OU GRAU III - neste caso ocorre ruptura de um maior contigente de fibras musculares, superior a 50%, a dor é intensa com grande incapacidade funcional, observa-se um '"gap" a olho nú, o hematoma é intenso, as vezes distante do local da ruptura, o exame Ultrassonográfico pode quantificar a extensão da lesão, normalmente o processo cicatricial levará em torno de 4 a 6 semanas, podendo o atleta retornar as atividades esportivas em torno de 3 a 4 meses.

As recidivas da lesão ocorrem por precocidade ao retorno esportivo, sendo muito difícil a liberação do atleta para o retorno, muitos clubes utilizam o critério de ausência de dor, porém tem demonstrado algum fracasso, onde muitos jogadores recidivam a lesão.O critério mais utilizado atualmente é o exame ultrassonográfico, onde o jogador é liberado apenas com a completa cicatrização da lesão.
tenho um paciente que passou por este processo e serve como caso, numa próxima postagem vou encontrar o exame ultrassonográfico e por nesta mesma postagem.

O tratamento /

  • repouso
  • bolsa de gelo compressiva de 2 em 2 horas por 72 horas, fase de grande hemorragia e edema
  • não há necessidade de imobilizar.
  • medicamento antiinflamatório não hormonais para controle da dor e inflamação.
  • fisioterapia nas modalidades ultrassom pulsátil, crioterapia e corrente diadinâmicas e ultraexcitantes (melhoram a dor e drenam o edema)
  • após 3 a 4 dias, pode-se iniciar compressa quente para suxílio da drenagem do hematoma e edema, normalmente não se utiliza Ondas curtas e microondas, devido ao risco de colagenase que é ativada pelo calor profundo produzido por estes aparelhos, porém pode ser utilizado em caso de fibrose em casos tardios.
  • contrações isométricas submáximas
  • ganho de amplitudes indolores
  • alongamento não é necessários na reabilitação inicial devendo ser executado apenas na fase pre-esportiva.
  • contrações isotônicas crescentes e gradativas
  • em caso de atleta de alto nível , fazer ultrassom a cada 15 dias para controle.
foto : lesão de grau III-ilustrativa.












para msi detalhes sugiro uma leitura no link
instituto cohen.

Nenhum comentário: