Antes de lerem este tema é obrigatório a leitura no link aqui.em
pdf.
Só assim os profissionais fisioterapeutas e médicos que não estejam familiarizados com esta avaliação terão condições de entenderem melhor o assunto.
A Avaliação do equilíbrio sagita da coluna vertebral l, ainda é um assunto muito novo para nós Fisioterapêutas Brasileiros , por isso ainda estamos aprendendo com auxilio de Profissionais , apesar de opiniões contrárias em alguns aspectos.
Como trata-se de assunto novo, devemos valer a sua aplicabilidade que parece-me de extrema importância para cirurgiões ortopédicos , mas ainda precoce qualquer afirmativa sobre como procederemos na Fisioterapia tais conceitos de parametragem sagital. Não há de se discutir que a parametragem fornece dados importantes no comportamento biomecânico da coluna vertebral, contudo estamos verificando de que forma isto pode ajudar na fisioterapia. A princípio estamos trabalhando em uma cinesioterapia direcionada ao diagnóstico biomecânico desta parametragem, com o objetico antagônicos aos dados apresentados. Vou explicar melhor:
Imagine que um paciente apresente Incidência pélvica baixa (IP), Lordose do tipo I, e apresenta lombalgias e lombociatalgias recorrentes, os dados estatísticos segundo (1- J.-C. le Huec, 2- P. Roussouly)e da Mota Henrique, remetem a dados estatatísticos que indicam perda de lordose funcional com sobrecargas discais.Em uma primeira fase tratamento nos preocupamos com a dor, institui-se então, a analgesia e medidas anti inflamatórias, tanto Via oral ,quanto local pelos recursos da Fisioterapia, tais como Calor, gelo, eletroestimulação analgésica, ajustes manuais e mesa de descompressão dinâmica de forma controlada e suave, já em fase sub aguda.
Posteriormente após a melhora do quadro álgico, nos depararemos agora com o desequilíbrio lombopélvico, desta forma nossa preocupação se volta para dinamizar a recuperação e evitar recidivas, como poderíamos proceder então???
A perda de Lordose poderia ser combatido ou pelo menos flexibilizado pela técnica de Mckenzie e Mesa de flexo distração, com o objetivo de "aumentar" a lordose, isto mesmo que não traga efeitos radiológicos , pelos menos teoricamente irá promover uma flexibilização dos elementos tenseis , como os ligamentos e cápsulas anteriores etc..., concomitantemente instituimos uma cinesioterapia com o objetivo de reeducar esta lordose, utilizando o Core Back ( Core stabilizations)e alongamentos direcionados a disfunção biomecânica , incentivando a anteroversão pélvica no sentido de melhorar o slope sacral. Palmilhas proprioceptivas segundo estudos podem auxiliar a anteversão ou retroversão pélvica, isto irá depender de uma análise podoposturológica. Após esta fase manteremos o paciente num programa de Pilates reabilitação com os parametros mencioados e encontrados na parametragem. Seria este o caminho ideal na condulta fisioterapêutica ?Quero que os colegas internautas reflitam sobre o assunto e deêm suas opiniões.
PS: No caso de incidência pélvica alta , tudo muda!!
Aqui já a velha série de willians seria bem vinda, exercícios que promovam a retroversão pélvica também, a mesa de flexo distração com tração em angulos de 20º, também trabalharia a flexibilização dos elementos vertebrais posteriores, ou seja atividades cifosantes seriam bem vindas, pois neste grupo imperam as lordeses do tipo 4, segundo Rossouly; segundo o mesmo as patologias mais frequentes neste grupo estariam relacionados a espondilolisteses e síndromes facetárias.
Para quem estiver interessado nas parametragem de IP( incidência pévica), PT(versão pélvica) e ângulo de lordose , há um software, chamado optispine que fascilita esta parametragem , mas ainda não conseguí contacto com o fornecedor deste . Entretanto conseguimos um outro software de forma trial para treinamento, para realizar a parametragem . O endereço do site é http://www.keops-spine.com/.
O software funciona on line e para isto deve-se entrar em contacto pelo
e-mail com philippe.roussouly@smaio.com, onde ele disponibilizará um login e senha temporários para treinamento. Junto a este Post estou colocando algumas imagens de meu treinamento em Parametragem espinopélvicas.
2 comentários:
Olá Dr. Ricardo!
O software é comercializado com a própria empresa, mas me parece que para o Brasil não há ainda comercialização. Usamos um que veio da europa e foi traduzido em nosso serviço!
Mas, gostei da postagem. Apesar de não utilizar a osteopatia/quiropraxia em meu protocolo CoreBack*, achei interessante o mix de condutas que vc propôs.
E vc tem razão, não dá pra mudar a parametragem espinopélvica com as mesas passivas, tem que ser dinâmico e balístico !
Abs
Dr. Wiron , PT. EDFCR
OK Wiron, obrigado pelo comentário!!
então....atuando na anteversão pélvica ou retroversão, poderíamos modificar o índices posicionais durante os exercícios,* note que isto é uma medida no intuito de tratamento para melhorar a distribuição das sobrecargas discais,é claro que em bipedestação os parâmetros voltam, mas raciocinemos que o trabalho muscular agora encontra um "ambiente" mais flexível para atuação muscular, comparo isto como querer trabalhar força num segmento rígido como a capsulite adesiva por exemplo, primeiro ganhar mobilidade passiva e movimentos acessórios e depois ou concomitantemente os fortalecimentos. Acredito teoricamente que indo no raciocínio que explanei em casos de incidência baixas poderíamos dinamizar o tratamento baseado em parametragem que nada mais nada menos que um cálculo matemático, saindo então o campo do "achometro".Bem Wiron, isto tudo está no campo das idéias, como você tem mais experiência com esta idéia seria muito bom te-lo em nossos comentários no blog.Em julho estarei em Fortaleza, o Henrique ja havia me convidado para conhecer a Estrutura, ficarei muito feliz , apesar de sermos divergentes em algumas idéias....mas vamos avançadndo.
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