Análise retrospectiva do alinhamento Spino-pélvica em uma população de 85 pacientes com uma doença degenerativa lombar. Várias publicações anteriores relatou a análise do alinhamento Spino-pélvica na população normal e dor lombar. Os dados sugerem que pacientes com doenças lombar têm variações de alinhamento sagital, com menor lordose distal, lordose lombar maior proximal e um sacro mais vertical. No entanto a maioria destas variações têm sido mencionadas, sem referência à forma da pelve, que é bem conhecida a influenciar fortemente o alinhamento Spino-pélvica. O objetivo deste estudo foi analisar parâmetros Spino-pélvica, incluindo a forma da pelve, em uma população de 85 pacientes com uma doença degenerativa lombar e comparar estes pacientes com um grupo controle de voluntários normais. Foram analisados três diferentes doenças degenerativas lombares: hérnia de disco (DH), n = 25; doença degenerativa do disco (DDD), n = 32; espondilolistese degenerativa (DSPL), n = 28. alinhamento Spino-pélvica foi analisado no pré-operatório em radiografias total da coluna. Parâmetros Spino-pélvica foram medidos os seguintes: incidência pélvica, inclinação sacral, a inclinação pélvica, a lordose lombar, cifose torácica, ângulo Spino-sacral e posicionamento de fio de prumo em C7. Para cada grupo de pacientes com o perfil longitudinal foi comparado com uma população controle de 154 adultos assintomáticos, que foi objecto de um estudo anterior. Para entender as variações dos parâmetros Spino-pélvica na população de pacientes uma estratificação (matching) de acordo com a incidência pélvica foi realizada entre o grupo controle e cada grupo de pacientes. Relativamente a primeira forma da pelve, os pacientes com DH e aqueles com DDD demonstrou ter uma incidência média pélvica igual a 49,8 ° e 51,6 °, respectivamente, versus 52 ° para o grupo controle (sem diferença significativa). Somente pacientes jovens, menos de 45 anos, com uma hérnia de disco (HD ou DDD) demonstrou ter uma incidência significativamente menor pélvica (48,3 °) que o grupo controle, P <0,05.>Pelo contrário, no grupo DSPL a incidência pélvica foi significativamente maior (60 °) que o grupo controle (52 °), P <0,0005.>Em segundo lugar a três grupos de pacientes foram caracterizados por variações significativas no alinhamento Spino-pélvica: translação anterior da linha de prumo C7 (P <0,005>acordo com a incidência pélvica (P <0,0005 p =" 0,001">A medição da incidência pélvica e harmonização de acordo com esse parâmetro entre cada grupo de pacientes e o grupo controle permitiu compreender as variações dos parâmetros Spino-pélvica em uma população de pacientes.
fonte:
Fiére, V, H Da Mota, E Berthonnaud, e P Roussouly. “Discal herniation, pelvic incidence and spinopelvic balance: a correlation study.” European Spine Journal.
Para uma melhora compreenção dos parâmetros espinopélvicos inclusive com figuras explicativas , sugiro uma importante leitura , clicando aqui.
fonte:
Fiére, V, H Da Mota, E Berthonnaud, e P Roussouly. “Discal herniation, pelvic incidence and spinopelvic balance: a correlation study.” European Spine Journal.
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2 comentários:
Caro Ricardo,
Fico feliz com seu interesse em equilíbrio sagital, e que esteja repassando estes conhecimentos.
Lembro que você poderia ver a palestra que dei em um recente congresso médico sobre este assunto, no link http://centromedicodacoluna.blogspot.com/2010/10/o-equilibrio-sagital-da-coluna.html
Forte abraço,
Dr Henrique da Mota, Ortopedista/CE
Henrique, já houví a palestra!!!exelente!!Deste o recado em 15 minutos, muito bem explicados.
Estou realmente muito interessado pois, ainda que com boa aplicabilidade nas cirurgias de realinhamento, acredito que a compreenção desta parametragem vem muito de encontro ao Diagnóstico Cinético Funcional, como por exemplo paciente com PI baixa são propensos a HD e DDD, deveríamos então favorecer a biomecânica no sentido de minimizar as forças que estão sobrecarregando estas estruturas SMR, através de flexibilização da coluna e programa de fortalecimento que vá de encontro a esta flexibilização.
O que Acha? Seria este o caminho?
Bom pelo menos é uma idéia, baseado nos dados.Procurei por toda parte o Softaware Optispine, em sites franceses etc..não conseguí teria alguma dica de como adquirí-lo, consegui contacto com um Phiplip Rossouly que tem um site on line o Keops, mas ainda não consegui conexão.
Abraço
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