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domingo, julho 20, 2008

Lei da desnervação.


Outro dia falamos sobre a lei de Cannon-Rosenbluth e não colocamos o que diz a lei, segue abaixo as explicações pertinentes a esta lei, e isto explica como os pontos gatilhos que se formam são " alimentados " pelas compressões radiculares, sejam elas clínicas ou subclínicas.

Supersensibilidade (pós-sináptica) de desnervação e/ou hiperatividade pré-sináptica

Imaginemos um neurônio idealizado e suas conexões aferente e eferente, tais como representados na Figura 1.

Figura 1. Representação de uma cadeia de três neurônios

Suponhamos que o neurônio B seja destruído por algum processo patológico. Nas primeiras horas e dias após a lesão, os neurônios A e C podem ter sua atividade funcional deprimida (diasquise). Com o tempo voltam a recuperar e até mesmo exacerbar o seu nível de atividade. O fenômeno da supersensibilidade foi descrito como “lei da desnervação” por Cannon e Rosenblueth em 1949 (cf. Pöppel e von Steinbüchel, 1992). Junto com a hiperatividade pré-sináptica estes mecanismos representam um aspecto da atividade autopoiética ou auto-Organizatória do sistema nervoso, que como toda matéria viva, tende compensar endogenamente por toda perturbação funcional. A relevância clínica dos mecanismos de supersensibilidade de desnervação ou de hiperatividade pré-sináptica é desconhecida.

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