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quarta-feira, janeiro 23, 2013

Peso da Mochila nas costas dos estudantes.

fig.1

Recente pesquisa realizada pelo Dr. Alan R Hargens et all, professor de cirurgia ortopedica na UCSD school medicine utilizando MRI (ressonancia magnética) tiveram como resultado que a melhor forma de carregar a mochila é a forma Standart (imagem á esquerda), já a forma Freestyle (imagem do centro e direita) (fig. 1) demonstrou provocar aumento do angulo Cobb principalmente com bolsas que atingem 8 kg .(fig 2 e 3), na média percebemos que carregar bolsa significa que para cada 1 kg e 100 gramas , há aumentode 1º de escoliose compensatória medidos pelo método de Cobb.

 fig. 2










fig. 3


Comentário:
Exelente pesquisa do Dr. Alan R Hargens, entretanto gostaria de deixar minha impressão sobre o assunto. Éimportante esclarecer que nossa coluna vertebral se adapta ás exigencias impostas a "ela", como carregar bolsas, pegar alguns pesos, atividades físicas e etc.Carregar bolsa por 5 a 10 minutos no meu ver não teriam tanto prejuizo assim, principalmente porque muitos pais levam seus filhos a escola de automóvel, mas acima deste tempo , superior a 10 minutos em caminhada e somada a fadiga muscular, podería forçar demasiadamente a coluna da criança, trazendo prejuizos nas articulações. A Principal causa das dores na coluna estão  relacionadas a posturas sustentadas por tempo prolongado , como ficar horas sentado por horas   na frente do computador, pegar peso de forma inadequada, tabagismo dentre outras.

sábado, janeiro 19, 2013

Dor Lombar - Low back pain



Neste vídeo , podemos evidenciar as causas hipotéticas da dor lombar em microgravidade, são elas:

Baixa carga muscular e dical
Redução da pressão hidrostática no disco
Alto entrada de fluido no disco e baixo escoamento de fluido neste , promove anormal exacerbação da expansão discal de 4-6cm na altura do disco em microgravidade em comparação com indivíduo durante o sono na Terra que é em torno de 1-1,5cm.
Aumento da rigidez em flexão
diminuição da carga axial
menor pressão no núcleo pulposo.
Dor proviniente do disco representa de 1-2 milhões de pessoas entre 45 e 64 anos de idade.
Outro detalhe importante que há 4X ( quatro vezes) mais  incidência de hérnia de disco em Astronautas em comparação com a população normal,como também há mais níveis herniados em comparação com a população que é em torno de apenas um nível.
A maior incidência ocorreu no primeiro ano, principalmente quando voltaram a Terra, diminuindo nos anos seguintes.

Conclusão:

O que aprendemos neste vídeo e em nosso estudos é que apesar de tudo a pressão da gravidade é importante para mantermos uma boa  qualidade dos nossos discos intervertebrais, pois a pressão e descompressão cíclica traz bons benefícios nos transportes de nutrientes para o disco. Vale lembrar que em ambiente de microgravidade há uma perda dos componentes discais. Em situações normais o disco contém:
o Annulus fibroso possui: alto nível de colágeno, baixo nível de proteoglicanose 60-70% de água.
o Núcelo pulposo possui: alto nível de proteoglicanos, baixo nível de colágeno e 70-90% de água.
Em ambiente de microgravidade estes componentes se deterioram, o que aumenta o desconforto dos astronautas em torno de 2-5 pontos na EAV.

Com base  neste estudo,  considero que o tratamento juntamente com outros atenuantes ( avd´s) deve seguir e  manter uma ótima pressão sobre o disco principalmente sobre as estruturas posteriores do disco, isto mantém o núcleo pulposo centralizada o que diminue sua pressão sobre o anel fibroso posterior , ocorrendo uma melhor distriuição de carga como um todo no disco, haja visto que paciente com menor angulo de lordose, ou seja menor pressão sobre o anel posterior são prevalência em incidência de discopatia, também relacionado a diminuição da Lordose e baixa incidência pélvica.
Para tanto o Fisioterapeuta pode recorrer para algumas modalidades de tratamento, o que nem sempre é fácil devido ao nível de quadro inflamatório, muitas vezes presente devido a sub indicação de medicamentos. As modalidades de tratamento devem seguir o quadro apresentado pelo paciente se está agudo, subagudo ou crônico e correlacioná-lo ao tipo de angulo de Lordose e ao angulo de incidência pélvica que tendem a ser diretamente proporcionais. Dentro deste foco as mesas de flexão e distração são boas ferramentas de trabalho por parte do Fisioterapeuta, bem como cinesioterapia com modalidades de exercícios de  MCkenzie , Willians e Core Estabilizations dependendo dos achados clínicos.


sexta-feira, janeiro 18, 2013

Dor lombar em ambiente de microgravidade.

 

http://www.nasa.gov/images/content/595126main_US3_XL.jpg

Dos 14 de 19 tripulantes da ISS- (International Space Stations), sentiram deconforto co dor lombar com escores de 2 a 5 na EAV , escala anlógica visual. Nas condições sem gravidade do espaço, os tripulantes, muitas vezes experimentam algum tipo de dor lombar. Isto é extraordinário, pois na Terra, dor nas costas está associada com uma carga da coluna vertebral , principalmente em consequência da gravidade.

Os cientistas têm desenvolvido uma hipótese de que a dor lombar pode desenvolver-se sem compressão da vértebra. A explicação do problema surge do facto de que a parte inferior das vértebras, o osso sacro, tem que ser mantido em bom posicionamento. E os músculos profundos chamados de  "espartilho muscular" (musculos multífidos e tranverso abdominal) desempenha um papel importante neste processo, com os músculos posturais tônicos sendo ativado quando se levanta de manhã e desativado quando em repouso.

A hipótese é que esse mecanismo de proteção não funciona no espaço.Os ossos da tripulação  espaço perdem  cálcio e  os músculos perdem massa e força : por conseguinte, pensa-se que as atrofias musculares profunda ("Espartilhomuscular") durante o voo espacial, levando a tensão nos ligamentos, em particular na região inferior lombar, e fazendo com que um conseqüência de lombalgia nos tripulantes.

O Estudo de dor lombar em Tripulantes Durante Space Flight (músculo) estudos experimentais do desenvolvimento da dor lombar em equipes durante o vôo espacial, com o objetivo de avaliar o nível de atrofia no espartilho muscular profunda em resposta à exposição à microgravidade.


mais detalhes sobre Dor lombar em ambiente de microgravidade pode ser visto em outra postagem

quarta-feira, janeiro 16, 2013

iNCIDÊNCIA DE LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA RELACIONADA AO ÂNGULO DE LORDOSE LOMBAR.




 Autores:José dos Santos Lima, Alexandre de Castro e Souza, Cláudia Santos Oliveira, Luiz Vicente Franco de Oliveira , Marcos Tadeu Tavares Pacheco.
Resumo- O objetivo deste trabalho é observar a prevalência das lombalgias e lombociatalgias e correlacionar com a variação postural do aumento ou diminuição da lordose lombar, utilizando como referência o índice de Cobb para a lordose lombar [1], que deve ser de 45º ± 4, na incidência de perfil do raio-X da coluna lombar. Observou-se que nos indivíduos com alterações posturais, 87% das lombalgias estão diretamente relacionadas com a hiperlordose lombar, assim como 90% das ciatalgias estão relacionadas com a retificação da lordose.


O trabalho pode ser baixado em pdf aqui.

comentário:
Esta observação está de encontro com os achados no  equilíbrio espino pélvico onde IP- (Incidência pélvica) Incidência pévica baixa corresponde a angulos iguais ou  menores que 45º e incidência pélvica alta corresponde a igual ou superior a 60º, sendo o padrão de normalidade para indivíduo com incidência pelvica compreendendo entre 46-59º((Berthonnaud, Labelle, et al. 2001) (Fiére, Da Mota e Roussouly 2001) (Fiére, Da Mota e Berthonnaud, et al. 2001) (Barrey, et al. 2007).Aviso aos litores, este angulos são calculados diferentemente do angulo de lordose lombar, para melhor compreenção sugiro a leitura no Artigo do Dr. Henrique da Mota,.  
Rossouly, também correlacionou o angulo espino pélvico com a lordose lombar e conclui que os angulos de incidência pélvica baixos estão diretamente relacionados com diminuição do angulo de lordose, portanto com aplanamentos e retificações da lordose, segundo os autores neste tipo de morfologia haveria um desequelíbrio na distribuição do centro de massa sobre as estruturas discais o que promoveria uma má absorção desta carga por parte do disco interveretebral , levando a lesões degenerativas, neste tipo de paciente haverá uma maior tendência a discopatias. Por outro lado indivídios hiperlordóticos com incidência pélvica alta há maior propensão para desenvolvimento de síndromes facetárias e espondilolisteses, e inclusive artropatia Fêmuro acetabular , e com maior tendências a lombalgias.
Por este motivo nossa teoria é que baseado nestes achados, paciente com ciatalgias, com prevalência de discopatias como enunciado acima , deverão pouco a pouco no tratamento fisioterapeutico, progredindo para técnicas de extensão, inclusive utilizando a mesa de flexão distração realizando Mckenzie invertido, estes paciente se beneficiarão com técnica que vão de encontro aos ahcados Radiológicos no sentido de aumentar o angulo de lordose para uma melhor distribuição de carga, as mesas de trações  isoladas terão portanto efeitos questionados( retirar a carga do disco nem sempre é benéfico) veja nosso artigo sobre a dor lombar nos astronautas. A mesa de flexo distração com ênfase na extensão  ocorre a  aproximação dos platos vertebrais posterioriores com aumento de pressão discal posterior o que impele o nucleo pulposo anteriormente, esta técnica  parece  beneficiar os pacientes. Já os pacientes com hiperlordose terão mais benefícios com técnicas de flexo-distração, pois seus sintomas estão mais relacionados a síndromes facetária e espondilolistese, neste caso inclusive a famosa série de willians trará benefícios.

Perguntas poderão ser enviadas a ricsena@visaonet.com.br



quinta-feira, janeiro 03, 2013

Ausência de carga na coluna vertebral, pode aumentar a DOR.

Na foto comandante : Mike Fossum
a bordo da ISS.
Pesquisas com Astronautas ou Cosmonautas como dizem os Russos, demonstram que o confinamentos na ISS(International Space Station) em gravidade Zero ,  por longos períodos costuma desencadear Dor na coluna vertebral na tripulação de astronautas. As pesquisas demonstram que os astronautas aumentam em torno de 3% em sua altura; Especúla-se que poderia estar envolvido neste o processo de  hidratação do disco intervertebral que aumentaria em altura. Este tipo de observação também é verificado em nossa gravidade onde acordamos mais altos pela manhã e estamos mais baixos pela tarde. No ambiente de microgravidade isto não ocorre pois haveria apenas expansão do disco. Porque ocorre dor com a expansão do disco se há aumento dos espaços intervertebrais? Devemos lembrar que a estrutura articular é formada por ligamentos, sistema capsular, facetas articulares, ligamentos, nervos, fascias e o próprio disco. O que temos observado é que o Disco intervertebral necessita também de carga para sua boa funcionalidade, obervamos que os paciente com hérnias de disco ou protusões discais sentem mais dores pela manhã, justamente devido a expansão do disco ocorrido na noite devido a hidratação. Minha Teoria é que o que vale é a boa distribuição de carga, este raciocínio vem de encontro com o equilíbrio espinopélvico descrito por vários autores (Fender, et al. 1992) (Legaye, Hecquet, et al. 1993) (Roussouly, Berthonnaud e Dimnet 2003) (Vaz, et al. 2002).Portanto finalizando minha Teoria é que durante o tratamento o Fisioterapeuta possa identificar qual nível de mudança nos disco ou facetas e demais estruturas está provocando a DOR, isto nem sempre é fácil. Os Fisioterapeutas especialistas em Coluna vertebral que se dedicam a esta modalidade de tratamento acabam pela sua experiencia e testes epeciais identificar se a estrutura necessita de expansão ou compressão.Não devemos esquecer aqui os Gráus de inflamação segundo Da mota Henrique,  de gráu 0-a gráu 4.Portanto nem sempre devemos proceder apenas tração lombar pois há situações que o disco necessita de "pressão" , as regras que mais se aproximan deste contexto estão bem descritos no trabalho de da Mota, Henrique 2010,
Equilíbrio sagital da coluna vertebral e doenças degenerativas.
perguntas devem ser remetidas ao meu e-mail:ricsena@visaonet.com.br