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quarta-feira, janeiro 16, 2013

iNCIDÊNCIA DE LOMBALGIA E LOMBOCIATALGIA RELACIONADA AO ÂNGULO DE LORDOSE LOMBAR.




 Autores:José dos Santos Lima, Alexandre de Castro e Souza, Cláudia Santos Oliveira, Luiz Vicente Franco de Oliveira , Marcos Tadeu Tavares Pacheco.
Resumo- O objetivo deste trabalho é observar a prevalência das lombalgias e lombociatalgias e correlacionar com a variação postural do aumento ou diminuição da lordose lombar, utilizando como referência o índice de Cobb para a lordose lombar [1], que deve ser de 45º ± 4, na incidência de perfil do raio-X da coluna lombar. Observou-se que nos indivíduos com alterações posturais, 87% das lombalgias estão diretamente relacionadas com a hiperlordose lombar, assim como 90% das ciatalgias estão relacionadas com a retificação da lordose.


O trabalho pode ser baixado em pdf aqui.

comentário:
Esta observação está de encontro com os achados no  equilíbrio espino pélvico onde IP- (Incidência pélvica) Incidência pévica baixa corresponde a angulos iguais ou  menores que 45º e incidência pélvica alta corresponde a igual ou superior a 60º, sendo o padrão de normalidade para indivíduo com incidência pelvica compreendendo entre 46-59º((Berthonnaud, Labelle, et al. 2001) (Fiére, Da Mota e Roussouly 2001) (Fiére, Da Mota e Berthonnaud, et al. 2001) (Barrey, et al. 2007).Aviso aos litores, este angulos são calculados diferentemente do angulo de lordose lombar, para melhor compreenção sugiro a leitura no Artigo do Dr. Henrique da Mota,.  
Rossouly, também correlacionou o angulo espino pélvico com a lordose lombar e conclui que os angulos de incidência pélvica baixos estão diretamente relacionados com diminuição do angulo de lordose, portanto com aplanamentos e retificações da lordose, segundo os autores neste tipo de morfologia haveria um desequelíbrio na distribuição do centro de massa sobre as estruturas discais o que promoveria uma má absorção desta carga por parte do disco interveretebral , levando a lesões degenerativas, neste tipo de paciente haverá uma maior tendência a discopatias. Por outro lado indivídios hiperlordóticos com incidência pélvica alta há maior propensão para desenvolvimento de síndromes facetárias e espondilolisteses, e inclusive artropatia Fêmuro acetabular , e com maior tendências a lombalgias.
Por este motivo nossa teoria é que baseado nestes achados, paciente com ciatalgias, com prevalência de discopatias como enunciado acima , deverão pouco a pouco no tratamento fisioterapeutico, progredindo para técnicas de extensão, inclusive utilizando a mesa de flexão distração realizando Mckenzie invertido, estes paciente se beneficiarão com técnica que vão de encontro aos ahcados Radiológicos no sentido de aumentar o angulo de lordose para uma melhor distribuição de carga, as mesas de trações  isoladas terão portanto efeitos questionados( retirar a carga do disco nem sempre é benéfico) veja nosso artigo sobre a dor lombar nos astronautas. A mesa de flexo distração com ênfase na extensão  ocorre a  aproximação dos platos vertebrais posterioriores com aumento de pressão discal posterior o que impele o nucleo pulposo anteriormente, esta técnica  parece  beneficiar os pacientes. Já os pacientes com hiperlordose terão mais benefícios com técnicas de flexo-distração, pois seus sintomas estão mais relacionados a síndromes facetária e espondilolistese, neste caso inclusive a famosa série de willians trará benefícios.

Perguntas poderão ser enviadas a ricsena@visaonet.com.br



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