Neste vídeo , podemos evidenciar as causas hipotéticas da dor lombar em microgravidade, são elas:
Baixa carga muscular e dical
Redução da pressão hidrostática no disco
Alto entrada de fluido no disco e baixo escoamento de fluido neste , promove anormal exacerbação da expansão discal de 4-6cm na altura do disco em microgravidade em comparação com indivíduo durante o sono na Terra que é em torno de 1-1,5cm.
Aumento da rigidez em flexão
diminuição da carga axial
menor pressão no núcleo pulposo.
Dor proviniente do disco representa de 1-2 milhões de pessoas entre 45 e 64 anos de idade.
Outro detalhe importante que há 4X ( quatro vezes) mais incidência de hérnia de disco em Astronautas em comparação com a população normal,como também há mais níveis herniados em comparação com a população que é em torno de apenas um nível.
A maior incidência ocorreu no primeiro ano, principalmente quando voltaram a Terra, diminuindo nos anos seguintes.
Conclusão:
O que aprendemos neste vídeo e em nosso estudos é que apesar de tudo a pressão da gravidade é importante para mantermos uma boa qualidade dos nossos discos intervertebrais, pois a pressão e descompressão cíclica traz bons benefícios nos transportes de nutrientes para o disco. Vale lembrar que em ambiente de microgravidade há uma perda dos componentes discais. Em situações normais o disco contém:
o Annulus fibroso possui: alto nível de colágeno, baixo nível de proteoglicanose 60-70% de água.
o Núcelo pulposo possui: alto nível de proteoglicanos, baixo nível de colágeno e 70-90% de água.
Em ambiente de microgravidade estes componentes se deterioram, o que aumenta o desconforto dos astronautas em torno de 2-5 pontos na EAV.
Com base neste estudo, considero que o tratamento juntamente com outros atenuantes ( avd´s) deve seguir e manter uma ótima pressão sobre o disco principalmente sobre as estruturas posteriores do disco, isto mantém o núcleo pulposo centralizada o que diminue sua pressão sobre o anel fibroso posterior , ocorrendo uma melhor distriuição de carga como um todo no disco, haja visto que paciente com menor angulo de lordose, ou seja menor pressão sobre o anel posterior são prevalência em incidência de discopatia, também relacionado a diminuição da Lordose e baixa incidência pélvica.
Para tanto o Fisioterapeuta pode recorrer para algumas modalidades de tratamento, o que nem sempre é fácil devido ao nível de quadro inflamatório, muitas vezes presente devido a sub indicação de medicamentos. As modalidades de tratamento devem seguir o quadro apresentado pelo paciente se está agudo, subagudo ou crônico e correlacioná-lo ao tipo de angulo de Lordose e ao angulo de incidência pélvica que tendem a ser diretamente proporcionais. Dentro deste foco as mesas de flexão e distração são boas ferramentas de trabalho por parte do Fisioterapeuta, bem como cinesioterapia com modalidades de exercícios de MCkenzie , Willians e Core Estabilizations dependendo dos achados clínicos.
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