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quarta-feira, março 30, 2011

EQUILÍBRIO SAGITAL DA COLUNA VERTEBRAL II.PARAMETRAGEM ESPINO PÉLVICA.


Antes de lerem este tema é obrigatório a leitura no link aqui.em
pdf.
Só assim os profissionais fisioterapeutas e médicos que não estejam familiarizados com esta avaliação terão condições de entenderem melhor o assunto.
A Avaliação do equilíbrio sagita da coluna vertebral l, ainda é um assunto muito novo para nós Fisioterapêutas Brasileiros , por isso ainda estamos aprendendo com auxilio de Profissionais , apesar de opiniões contrárias em alguns aspectos.
Como trata-se de assunto novo, devemos valer a sua aplicabilidade que parece-me de extrema importância para cirurgiões ortopédicos , mas ainda precoce qualquer afirmativa sobre como procederemos na Fisioterapia tais conceitos de parametragem sagital. Não há de se discutir que a parametragem fornece dados importantes no comportamento biomecânico da coluna vertebral, contudo estamos verificando de que forma isto pode ajudar na fisioterapia. A princípio estamos trabalhando em uma cinesioterapia direcionada ao diagnóstico biomecânico desta parametragem, com o objetico antagônicos aos dados apresentados. Vou explicar melhor:
Imagine que um paciente apresente Incidência pélvica baixa (IP), Lordose do tipo I, e apresenta lombalgias e lombociatalgias recorrentes, os dados estatísticos segundo (1- J.-C. le Huec, 2- P. Roussouly)e da Mota Henrique, remetem a dados estatatísticos que indicam perda de lordose funcional com sobrecargas discais.Em uma primeira fase tratamento nos preocupamos com a dor, institui-se então, a analgesia e medidas anti inflamatórias, tanto Via oral ,quanto local pelos recursos da Fisioterapia, tais como Calor, gelo, eletroestimulação analgésica, ajustes manuais e mesa de descompressão dinâmica de forma controlada e suave, já em fase sub aguda.
Posteriormente após a melhora do quadro álgico, nos depararemos agora com o desequilíbrio lombopélvico, desta forma nossa preocupação se volta para dinamizar a recuperação e evitar recidivas, como poderíamos proceder então???
A perda de Lordose poderia ser combatido ou pelo menos flexibilizado pela técnica de Mckenzie e Mesa de flexo distração, com o objetivo de "aumentar" a lordose, isto mesmo que não traga efeitos radiológicos , pelos menos teoricamente irá promover uma flexibilização dos elementos tenseis , como os ligamentos e cápsulas anteriores etc..., concomitantemente instituimos uma cinesioterapia com o objetivo de reeducar esta lordose, utilizando o Core Back ( Core stabilizations)e alongamentos direcionados a disfunção biomecânica , incentivando a anteroversão pélvica no sentido de melhorar o slope sacral. Palmilhas proprioceptivas segundo estudos podem auxiliar a anteversão ou retroversão pélvica, isto irá depender de uma análise podoposturológica. Após esta fase manteremos o paciente num programa de Pilates reabilitação com os parametros mencioados e encontrados na parametragem. Seria este o caminho ideal na condulta fisioterapêutica ?Quero que os colegas internautas reflitam sobre o assunto e deêm suas opiniões.

PS: No caso de incidência pélvica alta , tudo muda!!
Aqui já a velha série de willians seria bem vinda, exercícios que promovam a retroversão pélvica também, a mesa de flexo distração com tração em angulos de 20º, também trabalharia a flexibilização dos elementos vertebrais posteriores, ou seja atividades cifosantes seriam bem vindas, pois neste grupo imperam as lordeses do tipo 4, segundo Rossouly; segundo o mesmo as patologias mais frequentes neste grupo estariam relacionados a espondilolisteses e síndromes facetárias.

Para quem estiver interessado nas parametragem de IP( incidência pévica), PT(versão pélvica) e ângulo de lordose , há um software, chamado optispine que fascilita esta parametragem , mas ainda não conseguí contacto com o fornecedor deste . Entretanto conseguimos um outro software de forma trial para treinamento, para realizar a parametragem . O endereço do site é http://www.keops-spine.com/.
O software funciona on line e para isto deve-se entrar em contacto pelo
e-mail com philippe.roussouly@smaio.com, onde ele disponibilizará um login e senha temporários para treinamento. Junto a este Post estou colocando algumas imagens de meu treinamento em Parametragem espinopélvicas.





























segunda-feira, março 28, 2011

Fisioterapeutas paralizam atendimento por Planos de saúde no dia 01/04/2011.


Depois de muito sofrimento, espero que os Colegas deêm um basta aos planos de saúde que usam os fisioterapeutas para o seu "Prazer", pois ao venderem seus pacotes de planos, usam a fisioterapia para fecharem os seus negócios. Gostaria que todos refletissem no enunciado abaixo da APfisio e tomassem conciência de que a situação está insustentável e insuportável, tornando-se até uma afronta a nossa profissão.Por favor Leiam com atenção:


PREZADOS COLEGAS,


TENDO EM VISTA A GRAVE SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA A FISIOTERAPIA EM RELAÇÃO A REMUNERAÇÃO PAGA PELOS PLANOS DE SAÚDE, DECIDIMOS, EM SINAL DE ALERTA À POPULAÇÃO E PROTESTO AOS PLANOS DE SAÚDE FAZERMOS UMA PARALIZAÇÃO NO DIA 01/04/2011.

NO DIA DA "MENTIRA", DECIDIMOS CONTAR A VERDADE À POPULAÇÃO:

- OS VALORES ÍNFIMOS QUE NOS PAGAM,
- AS GLOSAS INDEVIDAS,
- OS ATRASOS NOS PAGAMENTOS,
- A FALTA DE DIÁLOGO COM OS PRESTADORES DOS SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA,
- AS MUDANÇAS DE CÓDIGOS DOS PROCEDIMENTOS (SEMPRE PARA MENOS),
- O DESRESPEITO COM OS USUÁRIOS NA DEMORA DAS LIBERAÇÕES, PEDIDOS DE JUSTIFICATIVAS PARA TRATAMENTO, LIMITAÇÃO DO N° DE SESSÕES, ETC...
- A DIFICULDADE DOS SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA EM MANTER A QUALIDADE DE ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE, DEVIDO A BAIXA REMUNERAÇÃO QUE NOS SUBMETEM, APÓS 18 (DEZOITO) ANOS SEM REAJUSTE.

ESTAMOS CANSADOS, MAS, MAIS QUE ISSO, ESTAMOS ENFRENTANDO UMA SITUAÇÃO EXTREMAMENTE CRÍTICA:


OS FISIOTERAPEUTAS JÁ NÃO QUEREM MAIS ATENDER PACIENTES DE CONVÊNIO, POIS NÃO CONSEGUEM SOBREVIVER COM O QUE GANHAM, OS DONOS DE SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA NÃO CONSEGUEM REPASSAR UM VALOR DIGNO AOS PROFISSIONAIS, POIS NÃO CONSEGUEM REAJUSTES REAIS E NÃO PODEM MAIS INVESTIR EM EQUIPAMENTOS NOVOS E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL.

CHEGAMOS AO PONTO DE INVIABILIZAR A QUALIDADE DOS ATENDIMENTOS, O QUE PARA NÓS PROFISSIONAIS QUE INVESTIMOS EM CONHECIMENTO, AMAMOS A FISIOTERAPIA E QUEREMOS UM TRABALHO DE QUALIDADE COM RESOLUTIVIDADE, NÃO É MAIS POSSÍVEL SUPORTAR TANTO DESRESPEITO COM OS PROFISSIONAIS E USUÁRIOS!!!

JÁ QUE TODAS AS NOSSAS TENTATIVAS DE NEGOCIAÇÃO, DIÁLOGO E PEDIDOS DE REAJUSTE NÃO FORAM OUVIDAS, A VERDADE SERÁ CONTADA, DIVULGADA, ANUNCIADA, ESPALHADA!!!

ESSA DECISÃO FOI CONTRUÍDA APÓS CONVERSAS COM O CREFITO-8, O SINFITO E O SINDIPAR, QUE RECONHECEM A SITUAÇÃO CRÍTICA QUE VIVEMOS E TAMBÉM SE PREOCUPAM COM A QUALIDADE DOS ATENDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS E A SITUAÇÃO CAÓTICA DOS PROFISSIONAIS.

DIA 01/04/2011, "NO DIA DA MENTIRA", VAMOS CONTAR A VERDADE!!!

Att,

Diretoria APFisio
Site: www.apfisio.org
Email:apfisio@apfisio.org
Blog:apfisio.facilblog.com
Fone: (41) 9998-0770

CAROS COLEGAS,


CONFORME INFORMA O EMAIL ACIMASOBRE A PARALIZAÇÃO/CONSCIENTIZAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO DIA 01/04/2011, QUEREMOS CONVIDÁ-LOS A SE ENGAJAREM NESTE MOVIMENTO DE ALERTA À POPULAÇÃO E AS OPERADORAS DE SAÚDE. PARA TANTO, NO DIA 01/04/11 NÃO IREMOS ATENDER OS USUÁRIOS DAS OPERADORAS DE SAÚDE QUE SE NEGAM A NEGOCIAR CONOSCO, QUE NOS TRATAM COM DESRRESPEITO E INDIFERENÇA.

PORTANTO, SERÃO ATENDIDOS APENAS OS USUÁRIOS DA FUSEX E DAS FUNDAÇÕES COPEL, SANEPAR E ITAIPU, OS ÚNICOS QUE NOS OUVIRAM E NOS DERAM UM REAJUSTE DECENTE NESTES ÚLTIMOS 18 ANOS!!!

NO DIA 01/04/2011, NO "DIA DA MENTIRA", IREMOS NOS REUNIR AS 10HS DA MANHÃ, NA PRAÇA SANTOS ANDRADE, PARA FAZERMOS UM ATO DE ESCLARECIMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO, VAMOS CONTAR A VERDADE À POPULAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES QUE ENFRENTAMOS APÓS 18 ANOS SEM REAJUSTES EM NOSSOS HONORÁRIOS, ENQUANTO QUE AS MENSALIDADES DOS USUÁRIOS SÃO REAJUSTADAS TODOS OS ANOS.

CONTAMOS COM O APOIO DAS ENTIDADES DE CLASSE, POIS JÁ NÃO É MAIS UM PROBLEMA APENAS DOS FISIOTERAPEUTAS E SIM DE TODA POPULAÇÃO QUE NECESSITA DE FISIOTERAPIA , QUE PODERÁ EM BREVE FICAR RESTRITO APENAS AO ATENDIMENTO DO SUS, TENDO EM VISTA A SITUAÇÃO EM QUE NOS ENCONTRAMOS E QUE NÃO CONSEGUIMOS MAIS SUPORTAR.

QUEREMOS APENAS TRABALHAR COM DIGNIDADE E CONDIÇÕES DECENTES, PARA PODERMOS DAR O MELHOR AOS NOSSOS PACIENTES, NEM ELES, NEM NÓS, MERECEMOS O DESRRESPEITO A QUE TEMOS SIDO SUBMETIDOS.

TIVEMOS CORAGEM ATÉ AGORA DE TRABALHARMOS EM CONDIÇÕES ADVERSAS, PORTANTO TENHAMOS CORAGEM DE DAR UM BASTA NESTA SITUAÇÃO INSUSTENTÁVEL, CHEGAMOS NO LIMITE DO INSUPORTÁVEL!


VAMOS SENTIR ORGULHO DE SER FISIOTERAPEUTA, VAMOS DAR UM BASTA AO DESRRESPEITO!

01/04/2011, VAMOS EXIGIR QUE A MENTIRA DE LUGAR A VERDADE.


Até lá.

Abs,

Diretoria APFisio
Site: www.apfisio.org
Email:apfisio@apfisio.org
Blog:apfisio.facilblog.com
Fone: (41) 9998-0770


domingo, março 27, 2011

Tratamento cirúrgico na Ciática Discogênica.



Sina Trauma and Surgery Research Center, Sina Hospital, Hassan-Abad Square, Imam Khomeini Avenue, Tehran University of Medical Sciences, Tehran, 11365-3876, Iran.

A avaliação de fatores físicos, psicológicos, sociais e profissionais são recomendados em pacientes com dor ciática discogênica. Discectomia cirúrgica pode ser considerada em pacientes selecionados com ciática devido à hérnia discal lombar, que não se resolvem com o tratamento conservador por pelo menos 6-8 semanas, ou em pacientes com síndrome da cauda eqüina. Um trabalho adequado no pré-operatório, incluindo a neuroimagem é necessário. A cirurgia tem se mostrado altamente eficaz, encurtando o tempo de recuperação por cerca de 50% em relação ao tratamento não cirúrgico. Se um procedimento cirúrgico específico é melhor do que outro, permanece incerto. As limitações metodológicas dos estudos que avaliaram a eficácia dos métodos percutâneos, evitaram conclusões definitivas. As complicações pós-operatórias ocorrem em 1-3% dos casos. Se os pacientes são devidamente selecionados, falhas acontecem em menos de 10% dos casos. Os modos mais comuns de falha, incluem hérnia de disco recorrente e fibrose. A síndrome da falha da cirurgia da coluna também é um desafio para os cirurgiões da coluna vertebral.
fonte:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21206439

sábado, março 26, 2011

Equilíbrio sagital vertebral


Análise retrospectiva do alinhamento Spino-pélvica em uma população de 85 pacientes com uma doença degenerativa lombar. Várias publicações anteriores relatou a análise do alinhamento Spino-pélvica na população normal e dor lombar. Os dados sugerem que pacientes com doenças lombar têm variações de alinhamento sagital, com menor lordose distal, lordose lombar maior proximal e um sacro mais vertical. No entanto a maioria destas variações têm sido mencionadas, sem referência à forma da pelve, que é bem conhecida a influenciar fortemente o alinhamento Spino-pélvica. O objetivo deste estudo foi analisar parâmetros Spino-pélvica, incluindo a forma da pelve, em uma população de 85 pacientes com uma doença degenerativa lombar e comparar estes pacientes com um grupo controle de voluntários normais. Foram analisados ​​três diferentes doenças degenerativas lombares: hérnia de disco (DH), n = 25; doença degenerativa do disco (DDD), n = 32; espondilolistese degenerativa (DSPL), n = 28. alinhamento Spino-pélvica foi analisado no pré-operatório em radiografias total da coluna. Parâmetros Spino-pélvica foram medidos os seguintes: incidência pélvica, inclinação sacral, a inclinação pélvica, a lordose lombar, cifose torácica, ângulo Spino-sacral e posicionamento de fio de prumo em C7. Para cada grupo de pacientes com o perfil longitudinal foi comparado com uma população controle de 154 adultos assintomáticos, que foi objecto de um estudo anterior. Para entender as variações dos parâmetros Spino-pélvica na população de pacientes uma estratificação (matching) de acordo com a incidência pélvica foi realizada entre o grupo controle e cada grupo de pacientes. Relativamente a primeira forma da pelve, os pacientes com DH e aqueles com DDD demonstrou ter uma incidência média pélvica igual a 49,8 ° e 51,6 °, respectivamente, versus 52 ° para o grupo controle (sem diferença significativa). Somente pacientes jovens, menos de 45 anos, com uma hérnia de disco (HD ou DDD) demonstrou ter uma incidência significativamente menor pélvica (48,3 °) que o grupo controle, P <0,05.>Pelo contrário, no grupo DSPL a incidência pélvica foi significativamente maior (60 °) que o grupo controle (52 °), P <0,0005.>Em segundo lugar a três grupos de pacientes foram caracterizados por variações significativas no alinhamento Spino-pélvica: translação anterior da linha de prumo C7 (P <0,005>acordo com a incidência pélvica (P <0,0005 p =" 0,001">A medição da incidência pélvica e harmonização de acordo com esse parâmetro entre cada grupo de pacientes e o grupo controle permitiu compreender as variações dos parâmetros Spino-pélvica em uma população de pacientes.
fonte:
Fiére, V, H Da Mota, E Berthonnaud, e P Roussouly. “Discal herniation, pelvic incidence and spinopelvic balance: a correlation study.” European Spine Journal.

Para uma melhora compreenção dos parâmetros espinopélvicos inclusive com figuras explicativas , sugiro uma importante leitura , clicando aqui.