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domingo, julho 15, 2007

Segunda Opinião.


Sou muito a favor de uma segunda opinião médica, com relação aos problemas de saúde de qualquer natureza, é claro deve haver um critério bem estabelecido pelo próprio paciente, que deverá qualificar o profissional de saúde, vou explicar melhor: A pouco tempo tive uma paciente com Síndrome do desfiladeiro , que estava em minha opinião perfeitamente controlada em seu tratamento, pois além de desfiladeiro estava apresentando síndrome dolorosa miofacial, que também pode ser desencadeado pelo desfiladeiro, ocorre que a paciente estava controlado com medicação e Fisioterapia convencional , que deixa a desejar um pouco pois, o melhor tratamento para estes casos é a união entre fisioterapia convencional e fisioterapia manual manipulativa, seja ela quiropráxica e ou osteopática, não importa desde que sejam realizadas as devidas manobras. No entanto na visão da paciente que já vinha de uma depressão pela morte do marido, os níveisi de dores estavam incomodando-a, procurou um médico na capital do estado o qual sugeriu uma cirurgia de rececção da 1ª e 2ª costelas, e simpatectomia, oferecendo uma grande vantagem a paciente quanto a sua singtomatologia. A paciente veio até mim para pedir a opinião, analisei o caso e fui terminantemente contra o procedimento cirúrgico, e é claro que minha decisão esta colaborada por vários anos em atendimentos de pacientes desta natureza, com bom sucesso no resultado final, no entanto o "milagre" não ocorre da noite para o dia, deve haver determinação do paciente em querer melhorar.Resultado final a paciente realizou a cirurgia, o que entendí que meus argumentos não foram convincentes, mesmo porque a paciente fez cirurgia por um plano de saúde e minha proposta envolvia tratamento particular, o que honeraria muito minha paciente. Após a cirurgia foi aquele martírio... dor, impotencia funcional importante, cicatriz cirúrgica, imobilização perda de força. No momento a paciente começou a apresentar dores no dermátomo correspondente a T1,T2 e C8, e novos pontos gatilhos, expliquei que a síndrome do desfiladeiro é um distúrbio biomecânico e como tal deve ser tratado biomecânicamente e que os níveis de disfunção apresentado pela paciente não justificaria nehum procedimento cirúrgico. A paciente procurou o médico que realizou a cirurgia para esclarecimentos e o mesmo disse que o resultado poderia demorar um ano...brincadeira!!!.
Os resultados com o tratamento conservador poderiam ser melhores e em menor tempo sem danificar nenhuma estrutura anatômica...e agora ? esperar e companhar , o tempo nos ensinará outras experiência, quais serão? não sei. Aprendí muito com esta experiência que muitos profissionais prometem " fundos e mundos" para os paciente, pensando apenas no Dinheiro, os pacientes devem pedir opinião do médico e mesmo fisioterapêutas de forma estatística , ou seja quais as possibilidades de sucesso e insucesso.

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