Efeitos circulatórios
Há uma grande divergência na literatura encontrada em relação à resposta circulatória local, durante e após a aplicação da crioterapia no que se diz respeito a vasoconstrição e vasodilatação.
Alguns autores acreditam que após um período de vasoconstrição há um período de vasodilatação,a vasoconstrição segundo Knight (1995) permanece por um período relativamente longo após a retirada do estímulo hipotérmico, resposta esta que não confirma a crença de alguns fisioterapeutas que acreditam na ocorrência de uma vasodilatação induzida pela crioterapia. Não se pode dizer que há uma vasodilatação induzida, e sim urna redução parcial da vasoconstrição, uma vez que o diâmetro do vaso após a crioterapia não ultrapassa seu diâmetro inicial. Estudos mostram que um vaso de aproximadamente 5 de diâmetro (unidade arbitrária) tem durante a aplicação da crioterapia seu diâmetro reduzido para 1 após o término da terapia o diâmetro torna-se 3 concluí-se que não ocorre uma vasodilatação propriamente dita e sim um retorno do diâmetro normal, sem a técnica da crioterapia.
Segundo Lianza. Após 10 a 15 min. da vasoconstrição inicial ocorre uma vasodilatação reflexa profunda, sem aumento da atividade metabólica local. Esta redução do metabolismo determinado pela queda da temperatura leva a uma diminuição de oxigênio e nutrientes necessários, na área afetada. Fica, portanto, evidente a indicação da crioterapia imediatamente após traumas esportivos.
texto retirado do fisioesporte.
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